sábado, 24 de abril de 2010

Um sonhador que resolveu viver seus sonhos





Olaaaaa galeraa!! Dia mt legal, voltei pro trabalho "antigo", ganhei o enésimo login...Enfim mt bom o dia a não ser por dois fatos, eu ter perdido R$ 10,00 do meu bolso (RRRRRRRRR) e da memoria de um passado não tão distante ter me vindo a mente como um sopro de uma tempestade que se anuncia. Bem essa tempestade pode até se anunciar o qnt quiser, mas meu Sol é mais brilhante e nada nesse momento e em momento algum vai tampá-lo!!!

Essa história de Quixote me fascina a cada dia mais, a cada trecho que eu pesquiso me fascino mais e mais!!

Numa noite, escondidos, deixaram a aldeia: o cavaleiro montado em Rocinante e Sancho num burrinho. Seguiram-se muitas e desastradas aventuras. Numa delas Sancho atribui uma nova alcunha ao amo: Cavaleiro da Triste Figura, pelo estado lamentável em que ficou o amo no último combate. Depois se auto-intitulou Cavaleiro dos Leões, por enfrentar um leão que encontrou junto à uma comitiva na estrada. O tratador se viu obrigado, diante da imposição de D. Quixote, a abrir a jaula. O leão não quis sair. Porém todos comprovaram que ele estava mesmo disposto a enfrentar a fera.

Continuando as andanças D. Quixote vive sob a alucinação de que está realmente vivendo na época áurea da cavalaria, quando estas já não eram realidade da sua época. Vê pás de moinhos de vento e imagina que são gigantes com braços enormes, entre outros delírios. Vivem situações tão humilhantes quanto engraçadas.

Viveu várias aventuras antes de retornar à Mancha. Numa delas quase foi esmagado, junto com Sancho, por uma enorme roda de um moinho d’água. Cismou que um barquinho sem remo, que se encontrava às margens do rio Ebro, era encantado e o levaria até uma fortaleza próxima, onde havia um valente cavaleiro, o qual ele iria libertar. Outra aventura hilária da dupla aconteceu quando uma duquesa os encontrou por acaso, às margens de um outro rio. Quando os mesmos se apresentaram ela os reconheceu. Lembrou-se de um livro que um anônimo escreveu sobre a história deles e que circulava por todas as feiras da Espanha. Ela teve a idéia de se divertir com as maluquices dos dois e disse-lhes que teria um enorme prazer em recebê-los como hóspedes em seu castelo. Apesar de estarem sendo enganados e sendo objetos de escárnio para o casal de duques e seus convidados, sem saber é claro, tiveram um tratamento que fazia jus ao papel que fantasiosamente se auto-atribuíram. Foram recebidos com festa e tratados com todas as honras e solenidades que eram narradas nos livros de cavalaria. Até uma ilha Sancho ganhou para governar. Entretanto, os duques, criados e convidados criaram tantas situações constrangedoras e difíceis que Sancho renunciou ao cargo de governador da ilha.
Depois de tantas aventuras e desventuras D. Quixote resolveu voltar à Mancha, reuniu a sobrinha, empregados e amigos e, bastante debilitado, mesmo depois de um longo repouso e acompanhamento médico, acordou de um longo sono e anunciou que a loucura o havia deixado e voltou a ser Dom Alonso Quixano. Decidiu fazer seu testamento, pois sentia a morte aproximar-se. Deixou as terras para a sobrinha, uma quantia em dinheiro para a governanta e Sancho e, aos amigos, a lembrança de que, apesar da loucura, viveu cheio de dignidade e bondade. Assim morreu um herói que, na sua loucura, foi tão corajoso quanto os verdadeiros heróis da cavalaria, pois se propôs a tornar real sua fantasia.





É preciso sonhar!!

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