sexta-feira, 23 de abril de 2010

Os sonhos de um sonhador desvairado

Oi gente!! Novo 'visu' no blog, só em homenagem a nova serie de posts: Dom Quxote de La Mancha Esse incrível Sonhador que tanto inspira devaneios, também nos inspira a "vestir a fantasia e ir a luta". Esse admirável Senhor Quixotano, que tantas pessoas fascina inspirou varias historias, varios devaneios pela imaginação a fora. Além de ser um icone para a Literatura, é uma grande inspiração a corrermos atrás do que sonhamos...E também um aviso para que não nos percamos em nossas viagens mentais!!! É preciso sonhar com responsabilidade e com intensidade, sei bem disso...Aprendi com a vida, mas é preciso antes de mais nada termos adoração por sí mesmo. Pensarmos em nossos objetivos de vida, e em nossas necessidades quanto pessoas. Em nosso bem estar material, nossa realização profissional...Enfim termos um pouco de pé no chão pois a vida é passageira, se não sonharmos seremos uma árvore presa ao chão, mas se não tivermos nossas "presilhas a realidade" seremos como nuvens que passam despercebidas no céu.






Enfim, história de D. Quixote se passa em uma pequena aldeia da Espanha, na província da Mancha. Trata-se de um ingênuo senhor cinqüentão, que vivia na zona rural. Tinha nome nobre, porém, poucas posses. Vivia em um velho casarão, com uma jovem sobrinha, uma governanta e um rapaz que cuidava da fazenda. A casa, além de uma extensa biblioteca, sendo os livros, a maioria de cavalaria, era toda ornamentada com escudos e lanças antigos, o que talvez tenha sido elementos fundamentais que levaram o personagem principal a enfrentar sérios problemas. O nome verdadeiro era dom Alonso Quixano. A maior parte do tempo lia livros de cavalaria, que falavam de heróis, que saíam pelo mundo matando vilões e honrando suas amadas. Leu tanto que isso tornou-se uma obsessão, até o dia em que decidiu, ele mesmo, tornar-se um cavaleiro andante. Muda o nome para Dom Quixote de la Mancha, se veste com uma armadura e monta em um velho pangaré, batizado de Rocinante. A princípio, sai sozinho de casa. Seu plano era andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões. Como todos os cavaleiros tinham uma amada, para quem dedicava suas aventuras heróicas, D. Quixote não tinha, mas inventou uma. Lembrou-se que, anos atrás, estivera interessado em uma camponesa chamada Aldonça, que vivia na aldeia de Toboso. Era feia, desajeitada e analfabeta, mas o cavaleiro mudou seu nome para Dulcinéia del Toboso e passou a fantasiar que ela era mais bela que todas as damas e princesas dos livros. Passou por maus bocados, meteu-se em apuros, levou surras e voltou para casa todo dolorido para se recuperar, certo de que voltaria às aventuras. Quando voltou para casa a sobrinha, extremamente preocupada, com a insanidade do tio, uniu-se ao vigário e ao amigo Nicolau e queimaram todos os livros da biblioteca de D. Quixote e mandaram emparedar a porta com tijolos e reboques. Quando se recuperou foi à biblioteca e constatou que esta havia sumido. A governanta disse que o sumiço foi obra de um feiticeiro que lá esteve na sua ausência e ele acreditou. Aquietou-se por umas duas semanas, só passeando pelas redondezas. Num desses passeios conheceu um simplório lavrador, gorducho e baixinho, de nome Sancho Pança, que concordou em acompanhá-lo em suas andanças, como escudeiro, sob a promessa de D. Quixote de que, se um dia ganhasse de um rei, uma ilha como pagamento por seu heroísmo, o que era muito comum entre cavaleiros, daria a mesma de presente ao escudeiro para que este se tornasse governador da mesma. Sonhar é preciso!!!

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